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ESPORTES

-VIVÊNCIAS CORPORAIS-

           Neste dia tivemos mais uma aula de vivência, dessa vez no Ginásio A da Escola de Educação Física e Esporte da USP. A vivência começou com uma roda de conversa onde o professor nos contou sobre a escolha do esporte que vivenciaríamos, o handebol, e que sua escolha veio do fato de que este é um esporte que apareceu no mapeamento de todos os grupos. 
O professor pediu que algum dos alunos que soubessem qual era o objetivo principal e as regras básicas os explicasse para a turma. Depois da explicação houve uma discussão sobre soluções para o espaço da quadra e a quantidade de pessoas da turma, pensando em formas de dividir para que todos experienciassem os jogo de modo igual, o que me lembrou imediatamente do texto da aula passada: “Os esportes na escola”; “Orientações Didáticas” e Relato de Experiência que fala sobre como “Às peculiaridades de cada grupo e de cada escola são levadas em conta da ocasião da reconstrução coletiva da prática, proporcionando à criança uma experiência real da dinâmica cultural.”. Ficou então decidido que nos dividiríamos a partir das características das roupas em quatro grupos: os que usavam manga curta contra quem usava roupas escuras e os de roupas coloridas contra quem usava roupa cinza. 
Começamos o jogo de forma mais livre e o tempo era ditado pelo professor. Após dois revezamentos o professor parou o jogo para atentar sobre o que uma das alunas sempre estava solicitando e ninguém ouvia: A barreira. Ele nos orientou para experimentarmos uma outra forma de jogar, quando uma pessoa do time adversário estivesse de posse da bola, o seu time inteiro corresse para fazer uma barreira na área. Depois de revezarmos mais duas ou três vezes, o professor parou novamente e dessa vez, orientou que nos reuníssemos e criássemos estratégias e posições delimitadas para cada um dos participantes e também que propuséssemos um novo jeito de revezar os times que jogavam. Ficou então decidido que cada vez que a bola saísse de campo, o time cujo lado a bola tinha saído trocava com o time que estava esperando. E assim se seguiu.
 Depois disso sentamos para discutir as impressões do jogo e fomos conversando sobre as experiências dos participantes com relação àquele jogo e aos esportes no geral. Conversamos sobre como tornar a prática inclusiva, tendo em vista que este esporte tem como base a competição e que haverão vencedores e perdedores numa partida. Chegamos a discutir o que caracteriza uma determinada prática como esporte e nisso retomamos a discussão da semana passada que falava sobre a institucionalização da prática.

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